Da esquerda para a direita, está o Toneca (António Figueiredo), a Teresa Morais (irmã da Jacinta), a Emília Morais (filha da Srª Aurora), a Olinda Araújo (filha da Srª Helena), a Aldina Pinheiro e Raúl Figueiredo.A foto foi tirada no tanque do quintal de João Baptista Pinheiro. Pode ver-se ao fundo o quintal, o "casão", um bocadinho da entrada do cemitério e do telhado da igreja. a serra que está por detrás é a Mata.
Esta fotografia foi enviada por Raúl Figueiredo conjuntamente com este texto que nos recorda algumas representações teatrais de que alguns ainda se devem lembrar.
"Pereiros nunca foi uma terra com tradições artísticas. O seu ambiente rural nunca permitiu tais luxos.
Nas chamadas férias grandes de 1962, tinha eu 9 anos, houve uma tentativa de organizar uma peça de teatro que acabou por ser uma “Mini-Revista” protagonizada por várias crianças da escola. Lembro-me apenas que interpretei, em parceria com a Olinda Araújo, a pequena peça ” Martinho e Mariana” e também uma dança de folclore, “Não vás ao mar Tonho”
Recordo ainda, que a timidez era tanta, que não levantei os olhos do soalho do palco.
A promotora e encenadora deste evento, foi a Helena Morais, filha dos meus saudosos padrinhos de baptismo, D.Alda Morais e Sr. João Morais.
Falei com o “meu par” de 1962, a Olinda Araújo. Depois fomos falar com a Aldina Pinheiro e a sua irmã Luzinha, que de imediato aceitaram colaborar.
Juntaram-se outros elementos; o meu irmão “Toneca”, a Teresa Morais, a Emília Morais e outros de que já não me recordo.
Tendo em conta os meios que tínhamos, apenas vontade, o êxito foi total.
A população de Pereiros, numerosa nessa época, esteve em peso neste espectáculo.
Se 40 anos depois fosse atribuído ao melhor intérprete um Globo de ouro, ele seria certamente entregue à Drª Aldina Pinheiro. Não tive dúvidas que foi quem esteve melhor na representação.
Continuámos durante mais alguns anos, a tradição manteve-se até 1975, a organizar novos espectáculos, que depois fomos apresentar em Codeçais e Areias.
Para algumas das cenas apresentadas, tive que fazer uma recolha, assistindo a peças de teatro como nunca. Dessa experiência, ficou-me o gosto pela imitação de figuras públicas, que me levou nos finais dos anos 70 a quatro programas de TV e muitos espectáculos ao vivo. Os espectáculos eram anunciados nas missas pelo Padre Valentim Bom e o dinheiro que as pessoas ofereciam pela entrada foi sempre para a igreja. Lembro-me que em 1971 o resultado foi cerca de mil e quinhentos escudos."
Nota do editor:
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