Animado pela notícia de que, no inicio da semana, a cheia tinha subido os pontões da ribeira, aproveitei este inverno chuvoso para seguir a água! O ribeiro das lajes, a ribeira e o rio Tua.
Um inverno assim, lembra a minha infância, quando a invernada impedia a gente de Pereiros de atravessar a ribeira para apanhar a azeitona na Serra Tinta. Essas eram as invernadas de dezembro e janeiro. Agora estamos quase em meados de fevereiro. Pelas marcas deixadas pela água, tanto na ribeira como no rio, a cheia ainda foi grande! Em invernos como este o Rio Tua, de forma altiva e orgulhosa ignora a barragem que o prende, amesquinha e envergonha. Corre de forma violenta, selvagem.
Com muita ou pouca água, descer até ao rio, é uma viagem a um "reino maravilhoso" que faz parte da minha vida.
Sem comentários:
Enviar um comentário